Letramento Racial
O Letramento Racial nas escolas é fundamental para construção de cidadania e uma sociedade mais justa e inclusiva.
Para isso é necessário promover a conscientização sobre as disparidades raciais e sociais, capacitar estudantes e professores para entender e desafiar o racismo de frente, além de dialogar com todos os elementos que compõem a comunidade.
Incorporar perspectivas diversas nos currículos qualifica ainda mais o projeto pedagógico podendo gerar pertencimento.
O Letramento contribui para despertar o senso crítico dos estudantes e assim formar cidadãos sensíveis e engajados na construção de um ambiente onde todas as pessoas são respeitadas, ouvidas, escutadas e representadas, independentemente de sua origem étnica e social.





Essa abordagem educacional não apenas combate a discriminação, o preconceito e a exclusão, mas também fortalece a coesão social, preparando as futuras gerações para encarar os desafios da diversidade com empatia e compreensão.
Um corpo social só funciona através da educação e de um projeto educacional que busque despertar nas pessoas a necessidade de ações contínuas e assertivas na potencialização da auto estima de grupos historicamente invisibilizados que precisa despertar um novo olhar de protagonismo liderado por um centro de estudos afro-brasileiro e indígena.
Na AEN, esta proposta faz parte de nosso projeto cotidiano, que vem, organicamente, implementando ações necessárias e urgentes neste sentido, tais como aulas públicas na Pequena África (zona portuária do Rio de Janeiro e importante complexo escravagista), rodas de conversas, criação de biblioteca para estudos afro-indígenas, entre outras iniciativas. Este compromisso com o letramento racial se estende além dos alunos, abrangendo também seus familiares, visando promover uma compreensão mais ampla e inclusiva da história e cultura afro-brasileira. Dessa forma, buscamos criar um ambiente educacional que estimule o respeito à diversidade, fortaleça a identidade dos estudantes e contribua para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Beatriz Câmara (Diretora geral da AEN)
Flávio Henrique Cardoso (Negrociando História)